quinta-feira, 4 de outubro de 2012

João Freitas Filho



Que dor é esta?
Sentida,
Sem sentido,
Dor de amor!
Saudades daquela mulher,
Como se fosse de Vênus,
Planeta de uma só habitante.
Mas eu que sou é de terra,
Nascido em capricórnio,
Mas me entrego as luas de câncer
Nos seus ciclos de interferências,
Dos dias que vivo liberdade,
E dos terríveis efeitos da prisão.
Lua, oh lua, deixa teu escuro me amar.

João Freitas Filho nasceu em Teresina, Piauí. É advogado, industrial e trabalha no setor terciário. Formou-se em Direito, em Brasília, nos anos 80, onde compôs suas primeiras poesias. Hibernou até 2007, quando retornou com construções que abordam o meio ambiente, a vida pessoal e os estilos de vida de gente da cidade e do interior. O destino o desviou para a área industrial. Hoje, dedica a maior parte do tempo à Organização Não Governamental Sociedade Brasileira Sócio-Ambiental + Vida, à poesia, a fotografias, a este Site, e à criação de cavalos Paint Horse. É um leitor habitual de poetas piauienses como H. Dobal, Da Costa e Silva dentre muitos outros. De poetas brasileiros, é um leitor contumaz de Carlos Drummond de Andrade e Vinícios de Moraes.