Que
dor é esta?
Sentida,
Sem sentido,
Dor de amor!
Saudades daquela mulher,
Como se fosse de Vênus,
Planeta de uma só habitante.
Mas eu que sou é de terra,
Nascido em capricórnio,
Mas me entrego as luas de câncer
Nos seus ciclos de interferências,
Dos dias que vivo liberdade,
E dos terríveis efeitos da prisão.
Lua, oh lua, deixa teu escuro me amar.
Sentida,
Sem sentido,
Dor de amor!
Saudades daquela mulher,
Como se fosse de Vênus,
Planeta de uma só habitante.
Mas eu que sou é de terra,
Nascido em capricórnio,
Mas me entrego as luas de câncer
Nos seus ciclos de interferências,
Dos dias que vivo liberdade,
E dos terríveis efeitos da prisão.
Lua, oh lua, deixa teu escuro me amar.
João
Freitas Filho nasceu em Teresina, Piauí. É advogado, industrial e trabalha no
setor terciário. Formou-se em Direito, em Brasília, nos anos 80, onde compôs
suas primeiras poesias. Hibernou até 2007, quando retornou com construções que
abordam o meio ambiente, a vida pessoal e os estilos de vida de gente da cidade
e do interior. O destino o desviou para a área industrial. Hoje, dedica a maior
parte do tempo à Organização Não Governamental Sociedade Brasileira
Sócio-Ambiental + Vida, à poesia, a fotografias, a este Site, e à criação de
cavalos Paint Horse. É um leitor habitual de poetas piauienses como H. Dobal,
Da Costa e Silva dentre muitos outros. De poetas brasileiros, é um leitor
contumaz de Carlos Drummond de Andrade e Vinícios de Moraes.