segunda-feira, 28 de junho de 2010

HIGINO CUNHA


Higino Cícero da Cunha – Nasceu em 11-01-1858 - Timon (MA), faleceu em l6-11-1943 - Teresina (PI). Magistrado, professor, historiador e jornalista. Participou da Junta de Governo do Piauí. Professor da antiga Faculdade de Direito do Piauí. Juiz Municipal. Procurador dos Feitos da Fazenda Estadual. Chefe de Polícia do Estado, por duas vezes. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico Piauiense. Presidiu a Academia Piauiense de Letras, por dois períodos. Colaborou com quase todos os jornais de sua época. Bibliografia: “Pró Veritate, Polêmica Literária” (1883); “O Idealismo Filosófico e o Ideal Artístico”; “História das Religiões no Piauí”; “A Igreja Católica e a Nova Constituição da República”; “Os Revolucionários do Sul do Brasil” (1926); “A Igreja e a Constituição de 1924” e “Memórias Autobiográficas”. Foi incluído na "Antologia de Sonetos Piauienses” (1972) e na coletânea “Os Mais Lindos Sonetos Piauienses” (1940), ambas organizadas por Félix Aires.

SAIBA MAIS:
http://poetaelmar.blogspot.com/2010/02/diario-incontinuo_26.html
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=4633&cat=Ensaios&vinda=S#


FELIX PACHECO

O introdutor da Datiloscopia no Brasil foi José Félix Alves Pacheco, nascido no dia 02 de agosto de 1879, em Teresina, Estado do Piauí, notável jornalista, poeta, escritor e homem público, foi Ministro de Estado, apesar de ter sido o introdutor do Sistema de Identificação Humana criado por Juan Vucetich, ficou mais conhecido como jornalista e literato. Félix Pacheco foi o único representante do grupo simbolista, que gravitava ao redor do poeta negro Cruz e Souza, que conseguiu chegar à Academia Brasileira de Letras. Aos 18 anos de idade, iniciou-se no jornalismo, fez parte da redação do jornal "O Combate". Em 1913, assumiu o cargo de diretor-redator-chefe do Jornal do Commércio. Ingressou na carreira política, e como político, exerceu o mandato de Deputado Federal pelo Estado do Piauí durante quatro legislaturas, sendo posteriormente, eleito Senador da República em 1921.

SAIBA MAIS:
http://www.academia.org.br/
http://leblon.com.br/r-felix.shtml


LUCÍDIO FREITAS


Lucídio Freitas nasceu em 05-04-1894, e faleceu em 14-05-1921, em Teresina (PI). Filho de Clodoaldo Freitas e Carolina Freitas. Poeta, jornalista, professor, magistrado e conferencista. Formado em Direito. Foi Delegado-Geral da Capital, servindo junto ao gabinete do governador Miguel Rosa. Foi professor da Academia de Direito do Pará e Juiz Substituto, em Belém. Foi o idealizador e o principal fundador da Academia Piauiense de Letras, sendo, posteriormente, escolhido para ser patrono da Cadeira 23. E como justa homenagem, a sede da Academia passou a denominar-se “Casa de Lucídio Freitas”. Bibliografia: “Alexandrinos” (1912), em parceria com Alcides Freitas; “Vida Obscura” (1917), versos; “Questões Processuais”; “Minha Terra” (1921), poesia; “História da Poesia” e “Literatura Piauiense”. Foi incluído na “Antologia de Sonetos Piauienses” (1972) e na coletânea “Os Mais Lindos Sonetos Piauienses” (1940), ambas organizadas por Félix Aires e no livro “A Poesia Piauiense no Século XX” (1995), de Assis Brasil.

SAIBA MAIS:
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=4632&cat=Ensaios&vinda=S

LUIZA AMÉLIA


Iniciadora do movimento romântico no Piauí, Luíza Amélia de Queirós Brandão refletira sua própria condição social, ao tornar-se objeto de seus poemas, alimentando um espírito perseverante e audacioso na mulher do século XIX. Filha de Manoel Eduardo de Queirós e Vitalina Luíza de Queirós; casou-se em primeiras núpcias, em 1859, com Pedro Nunes, que faleceria anos mais tarde. Em 26 de dezembro de 1888, coincidentemente no dia de seu aniversário, casou-se com Benedicto Rodrigues Madeira Brandão, um rico e influente comerciante parnaibano, fundador e presidente de 1901 a 1903 da “Sociedade Protetora Parnaibana”, além de Vice-Intendente Municipal no período de 1887 a 1889, na administração do Intendente Coronel Joaquim Antônio dos Santos (mais conhecido como Coronel Quincas Santos). A poetisa, nascida em Piracuruca no ano de 1838, residiu em Parnaíba, com o segundo marido, no velho sobrado colonial, revestido de azulejo português, ainda existente na Avenida Getúlio Vargas, nº 140, vizinho a ponte Simplício Dias da Silva. Não constituiu prole em ambos os casamentos, porém foi muito importante na criação e educação de seus sobrinhos, filhos de seu falecido irmão Cesário Queirós, a quem homenageou com o soneto “Ausência Eterna”. Luíza Amélia faleceu a 12 de novembro de 1898 aos 59 anos, vítima de um “câncaro” no útero, óbito este lavrado pelo então Dr. Mirócles Veras. A poetisa escreveu o soneto “Teto de Inspiração” (feito na copa de uma árvore) revelando o desejo de ter seus restos mortais sepultados à sombra de uma gameleira, fato este não consumado, porém, anos mais tarde, arrebentaria sua lápide a árvore que, ainda hoje, esbanja beleza no Cemitério da Igualdade, em Parnaíba. É autora das obras “Flores Incultas” de 1875, onde demonstra uma extrema influência de Casimiro de Abreu e uma certa pobreza intelectual; e “Georgina” de 1893 em que esbanja uma sublime poética e o desvinculo com sua influência casemira; publicados ambos em São Luís do Maranhão.


CLODOALDO FREITAS


Clodoaldo Freitas (7.9.1855, Oeiras – 1924, Teresina), cujo nome completo era Clodoaldo Severo Conrado Freitas, bacharelou-se na Faculdade de Direito de Recife, em 1880. Sua atuação sócio-cultural não se cingiu apenas ao Piauí e Pernambuco: estendeu-se por outros Estados (Amazonas, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro), tendo residido em alguns desses estados e ajudado a fundar a Academia Maranhense de Letras, da qual era membro. Foi muito atuante como jornalista, político e magistrado. Mas sua ação avulta também na literatura, deixando publicados cerca de 14 obras e muitas outras inéditas. Começou com “Os Fatores do Coelhado”, 1892, obra política, e entrou pela história com “História do Piauí” (sinopse), 1902; “Vultos Piauienses” (apontamentos crítico-biográficos), 1903; “Memórias de um Velho”, romance publicado em rodapés do jornal “Pátria”, em 1905; “O Bequimão”, 1908; “Em Roda dos Fatos”, 1911; e “Contos a Teresa”, 1915. Mas praticamente, o que se conhece hoje de Clodoaldo Freitas se resume a “História de Teresina ”(1988), “Em Roda dos Fatos”(1996) e “Vultos Piauienses” (1998), todos reeditados pela Fundação Cultural Monsenhor Chaves, a partir de 1988. Últimamente a Academia Maranhense de Letras anunciou a reedição do romance histórico “O Bequimão”, por editora do Sul, sob os auspícios do Governo do Maranhão. Literariamente foi romancista, contista, cronista e a poeta já reconhecido, embora no último gênero tenha produzido bem pouco.


AMÉLIA BEVILÁQUA


Amélia Carolina de Freitas Beviláqua nasceu na fazenda Formosa,em Jerumenha, no Piauí, no dia 7 de agosto de 1860, filha do Desembargador José Manuel de Freitas e de D. Teresa Carolina da Silva
Freitas. Amélia teve nove irmãos. Deixou a terra natal ainda criança, indo morar em São Luís (MA), onde o pai era juiz de direito e posteriormente presidente da província. Ali passou parte da infância e também iniciou sua educação, concluindo-a em Pernambuco. Amélia casou-se com o jurista Clóvis Beviláqua no dia cinco de maio de 1883.
Morou, inicialmente, em Alcântara, cidade onde seu esposo assumiu a promotoria pública. No ano seguinte, após o casamento,o casal mudou-se para Recife. Em 1906, o casal Clóvis e Amélia Beviláqua passou a morar no Rio de Janeiro, local em que a escritora faleceu, em 17 de novembro de 1946. Eles tiveram quatro filhas. Amélia Beviláqua iniciou cedo sua vida literária, quando estudante em São Luís. Colaborou com o jornal do colégio, publicando contos e poesias. Em 1889, publicou trabalhos em jornais de Recife e na Revista do Brasil de São Paulo. Atuou, também, como redatora oficial da revista Lyrio, de Recife, em 1902. Foi ocupante da cadeira 23 da Academia Piauiense de Letras e patrona da cadeira 48 da Ala Feminina da Casa Juvenal Galeno-Ceará. De sua obra, constam crônicas, contos e poesias e romances – todos eles publicados em diversos jornais e revistas do país.

SAIBA MAIS: http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=773

ABDIAS NEVES


Abdias da Costa Neves nasceu em Teresina, Piauí, em 19/11/1886. Advogado, professor, jornalista e servidor público. Publicou: “Um Manicaca”, “Piauí na Confederação do Equador”, “A Guerra do Fidié”, “Moral Religiosa”... Morreu em Teresina, em 28/08/1928.

Muito cedo ainda conheceu a dureza da vida e a enfrentou com coragem e galhardia muito acima da sua idade e de suas próprias forças. Aos 15 anos ficou órfão de pai.
Fez o primário e os preparatórios em sua terra natal. Seguiu depois para Recife, matriculando-se na Faculdade de Direito, ali. Muito inteligente e aplicado aos estudos, seu curso superior foi uma colheita ininterrupta de louros.

[...] foi o único acadêmico aprovado com distinção numa turma de 39 bacharelandos, dos quais 26 foram reprovados e 12 aprovados simplesmente.

[...] Voltando a Teresina, Abdias foi juiz de direito interino de Piracuruca de 1900 a 1902, juiz substituto federal de 1902 a 1914 e secretário do Governo em 1914.

[...] Tocava flauta, violino e violão. Era exímio dançador, figura obrigatória nos salões de baile, principal diversão da capital naquele tempo.

Foi um grande jornalista. Aliás, para ele o jornal era tudo. Sem jornal não podia viver: sentia-se amesquinhado, desamparado, diminuído, desarmado como peixe fora d’água. O jornal era a sua arma predileta para comentar os fatos, orientar a opinião pública, fazer literatura. Belíssimas páginas literárias suas estão esparsas em A Pátria, O Monitor, A Notícia, O Dia e Litericultura.

[...] Abdias teve os seus momentos de pura arte e produziu belos versos, cumprindo assim entre os homens a sua “missão de sol” na expressão de Martins Napoleão.

Fonte: Monsenhor Chaves Obra Completa.

CELSO PINHEIRO


Filho de João José Pinheiro e Raimunda Lina Pinheiro, nasce na cidade de Barras (PI), em 24 de novembro de 1887, Celso Pinheiro, proveniente de uma família de 10 irmãos, entre os quais se destaca Breno Pinheiro e João Pinheiro, ambos escritores que assim como Celso, buscaram reconhecimento através das Letras.

Celso Pinheiro não chegou a concluir o estudo secundário, diferente do que aconteceu com seu irmão, João Pinheiro que formou-se no curso de odontologia em 1898 na Bahia. Órfão de pai aos 13 anos idade, perdendo também a sua mãe três anos depois, Celso logo previa os indícios daquilo que marcaria profundamente sua escrita.
Foi revisor chefe do Jornal “O Piauhy”, escrivão de polícia, professor de Literatura na escola Normal de Teresina, secretário do Liceu Piauiense e chefe do Instituto de Criminalista.
Grande parte das obras de Celso Pinheiro ainda encontram-se totalmente desconhecidas do público, restrito à sombra de intelectuais e pequenos círculos literários. Um dos grandes, talvez, o maior motivo, está ligado à vida boemia e desregrada levada pelo poeta e o teor da sua escrita ofensiva. As críticas mordazes direcionadas a burguesia lhe conferia pouco espaço para ascender profissionalmente e ser reconhecido, uma vez que a imprensa piauiense era fantoche nas mãos da política local. Ora, ninguém em sua sã consciência iria promover àqueles que transgridem as suas normas, muito menos aqueles que lhes emitissem palavras ofensivas.

Segue abaixo a relação completa das obras de Celso Pinheiro:

Cuore; Flor Incógnita; Dindinha; Dona Tristeza; Hino à dor; Sombras; Steppes; Poemas de Maior; Poentes; No Jardim de Academus; Tear de sol (3 volumes); Jardim de Mulheres (2 volumes); Poemas da Morte; Hino à França; Coroa de Espinhos; Prosa (2 volumes); O Incendiário de Teresina; Demócrito de Sousa Filho; Fernando de Noronha; U.D.N. – PI; Da Constituição; Euripidinas.

Fonte: Bárbara Silva Nunes - Revista Mafuá – Universidade Federal de Santa Catrina - UFSC

ALCIDES FREITAS


Alcides Freitas nasceu em Teresina, em 4 de julho de 1890. Estu¬dou no Liceu Piauiense, cursou Humanidades e, terminado o curso, em 1906, matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia. Na defesa da tese de doutorado, na área de Fisiopsicopatologia, produziu um texto - Da Lágrima - que já revelava o grande poeta que existia dentro de si, pois era muito mais afim à literatura do que à ciência. A tese foi publicada em 1912, o mesmo ano da edição do livro Alexandrinos, escrito em parceria com o irmão Lucídio Freitas.
Publicado em outubro de 1912, o livro Alexandrinos mereceu elo¬gios de críticos de renome nacional, como Osório Duque-Estrada, autor do Hino Nacional Brasileiro, José Veríssimo, Clóvis Beviláqua e Laudemiro de Menezes. Também os piauienses, como Zito Baptista, An¬tônio Chaves, Abdias Neves e Cristino Castelo Branco, aplaudiram a obra de estréia do poeta.
Conta a professora Socorro Rios Magalhães que, antes mesmo do lançamento do primeiro livro, os jovens poetas Alcides Freitas e Lucídio Freitas já gozavam de grande prestígio entre os conterrâneos. "A par do pendor pelas letras, demonstrado desde a infância, e dos estudos superiores feitos fora do Estado, eram ainda filhos de Clodoaldo Freitas, naquele tempo já uma legenda no meio intelectual e político do Piauí", destaca a professora.

Fonte: TAVARES, Zózimo. Sociedade dos Poetas Trágicos. Vida e obra de 10 poetas piauienses que morreram jovens. 2ª ed. Teresina, Piauí: Gráfica do Povo, 2004. 122 p.
Colaboração de Elmira Simeão, página publicada em julho 2007.

NOGUEIRA TAPETY


O poeta Benedito Francisco Nogueira Tapety nasceu na fazenda Canela, em Oeiras, Piauí, no dia 30 de dezembro de 1890. Filho de Antônio Francisco Nogueira e Aurora Leite Nogueira. Irmãos: Maria de Jesus Nogueira Campos (Bembém), Amélia (Dengosa), Amália (Cheirosa), Joaquina (Quinquina), Jeconias (Barra), José (Zé) e Sebastião (Bastim) Nogueira Tapety.

Estudou as primeiras letras em sua terra natal. Fez curso preparatório em Teresina. Ingressou na tradicional Faculdade de Direito do Recife, onde se formou em 1911.
Promotor Público, em 1912, da antiga capital do Piauí. Conselheiro Municipal. Idealizou a criação de uma instituição de artífices que redundou, posteriormente, na União Artística Operária Oeirense. Ano seguinte, Delegado-Geral de Teresina. Assessor do Governador Miguel Rosa.
Jornalista desde o tempo de estudante. Colaborou no "Diário de Pernambuco", do Recife. Na capital piauiense, tornou-se colaborador freqüente de "O Piauí" e enviava trabalhos para "O Diário", de Belém. Adotava o pseudônimo Mesquita Petiguara.

SAIBA MAIS: http://www.fnt.org.br/nogueira_tapety.php

FONTES IBIAPINA


João Nonon de Moura Fontes Ibiapina nasceu na fazenda Lagoa Grande, município de Picos, em 14 de junho de 1921. Segundo ele, "pego pra estudar já grande", veio para Teresina matricular-se no Colégio Diocesano. Formou-se pela Faculdade de Direito do Piauí, exerceu a magistratura durante muitos anos. Foi professor, diretor do Colégio Rural e Artesanal Pio XII, Juiz de Direito e membro do Conselho Estadual de Cultura, da Associação Profissional dos Jornalistas do Piauí, do Instituto Histórico e Geográfico Piauiense. Primeiro presidente e um dos fundadores da Academia Parnaibana de Letras, fundada em 28 de julho de 1983 e oficialmente instalada em 19 de outubro, do mesmo ano. Na Academia Piauiense de Letras, ocupou a cadeira n° 9, cujo patrono é Alcides Freitas. Colaborou em periódicos, como "Opinião" (1953) e "Avante" (1952), sendo diretor desse último, órgão do Grêmio Centrista "Da Costa e Silva", (Não confundir com o "Avante" de 1958, dos alunos do Colégio Estadual Zacarias de Góis). Quando começou a escrever participava de concursos de contos promovidos pelas revistas "Cigarra" e "Alterosa", nas quais chegou a ser vencedor. Essa fase está registrada em seus dois primeiros livros: Chão de Meu Deus (1958) e Brocotós (1961). Já como escritor consolidado, foi 1° lugar no VII Concurso Nacional do Clube do Livro com o romance Vida Gemida em Sambambaia e Prêmio Mobral com Lorotas e Pabulagens de Zé Rotinho. O escritor faleceu a 10 de abril de 1986, em Parnaíba, Piauí.

SAIBA MAIS:
http://www.wigg.com.br/entretenimento/fontes-ibiapina-um-contador-de-historias/12612.html

ALVINA GAMEIRO



Alvina Gameiro nasceu em Oeiras em 1917 e faleceu em Brasília, em 1999. Poetisa, escritora, ficcionista, professora, romancista, contista, pintora, piauiense… Basta! Alguém com todas essas características merece ser lembrada. Estudou inicialmente em Teresina, em seguida no Rio de Janeiro, onde se formou em Artes Plásticas pela Escola Nacional de Belas Artes, e obteve graduação na Universidade de Colúmbia, NY – USA.
“Alvina é uma mulher multifacetada e que precisa ser mais conhecida pelos piauienses. Ela traz o traço do olhar feminino, que foi buscar no vaqueiro o nosso processo de identificação entre romances, poesia e contos”, afirma o professor Luis Romero, um dos organizadores do Salão do Livro do Piauí - Salipi.
Livros: 15 contos que o destino escreveu (Conto 1970); A Vela e o temporal (Romance e Novela 1957), Chico Vaqueiro no meu Piauí (Poesia cordel 1971); Contos do sertão do Piauí (Conto 1988), Curral de serras (Romance e Novela 1980); O Vale das Açucenas (Romance e Novela 1963); Orfeão de sonhos (Poesia 1967).

RUBERVAN DU NASCIMENTO

Rubervam Du Nascimento nasceu na Ilha de Upaon-Açu, Maranhão, vive e trabalha em Teresina. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Piauí. Compõe a Editoria de Literatura da Revista de Cultura Pulsar. Publicou colunas e artigos literários em revistas e jornais. É verbete da Enciclopédia de Literatura Brasileira, de Afrânio Coutinho e J. Galante de Sousa. Presidiu a União Brasileira de Escritores do Piauí – UBE/PI. Participou de coletâneas de poesias e contos nas décadas de 70 e 80. Livros individuais editados: A Profissão dos Peixes, 2ª edição, revista e diminuída – Editora Códice/DF (1993); Marco-Lusbel desce ao inferno, 1º lugar no 1º Concurso Nacional de Poesia da Editora Blocos/RJ (1997); Os Cavalos de Dom Ruffato, Prêmio Literário "Cidade do Recife", categoria: poesia 2004 - Fundação de Cultura Cidade do Recife/PE (2005).


SAIBA MAIS:
http://www.jesuitas-pi.com.br/home/service/dim/artigo_v.asp?a=873&z=82&nocache=true
http://www.amigosdolivro.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=5861


WILTON SANTOS


José Wilton Santos nasceu em Jenipapeiro (10/081955), Picos, atual Francisco Santos (PI) e faleceu em Teresina, no Piauí, em 2003. Poeta, compositor e professor. Licenciado em Geografia. Professor da rede estadual de ensino. Foi classificado em vários concursos literários, entre os quais: primeiro lugar no Concurso Torquato Neto de Poesia, promovido pelo C. A. e Departamento de Letras da UFPI (1980); primeiro lugar no Concurso de Poesia Falada na Praça e 1º Lugar no Concurso Prêmio da Costa e Silva de Poesia, ambos promovidos pela Secretaria de Cultura do Estado (1981 e 1982). Membro da União Brasileira de Escritores do Piauí. Foi um dos fundadores da União Piauiense de Escritores. Publicou: "Cerca de Arame" (1979); "Diadema" (1982); "Mosaico" (1991); "Ciclo Vital" (1993), “Lente de Contato” (1995) e “Academia” (1997), poemas. Participou dos livros "Postais da Cidade Verde" (1988) e de "Poesia Teresinense Hoje" (1988), organizado por Adrião Neto.

LUÍS FRANCISCO DA ROCHA


Era intelectual talentoso e de fértil produção literária. Dentre suas obras, destacam-se Saga da Terra. Poesia. 1985; Coisas Piauienses na Visão Cabocla. Pesquisa Sobre Folclore. 1995; A Angústia em Sobressalto. Romance. Inédito; Pé de Conversa na Boca da Noite. Conto.
Vencedor de vários prêmios literários. Quatro promovidos pela Universidade Federal do Piauí (poesias), um pela Secretaria de Cultura do Piauí (monografia) e dois pela Fundação Estadual de Cultura do Piauí ( contos). Foi vencedor também do Prêmio Nacional Cidade de Manaus, promovido pela Prefeitura da capital amazonense, na categoria folclore, com o ensaio Folclore Piauiense.
Ele lutava contra um câncer há 7 anos e deixou 2 filhos: Márcio George e Andreza Carcará da Rocha. Seu corpo foi sepultado no Cemitério São Judas Tadeu, em Teresina. Luis Francisco era auditor fiscal do trabalho, tinha várias obras literárias publicadas e exercia ainda a profissão de professor da rede estadual de ensino. O prêmio, de dez mil reais, seria entregue ao folclorista piauiense, juntamente com a publicação da obra vencedora, na cidade de Manaus, em agosto de 2009.

Fonte: 45graus

JAMERSON LEMOS


Jamerson Moreira de Lemos nasceu em Recife (PE), em 22-12-1945 e faleceu em Teresina (5-8-2008). Poeta, deixando sua terra, viveu alguns anos em São Luís (MA). Jamerson Lemos foi da geração dos anos 60 – CLIP (Circulo Literário Piauiense), além de sua participação na vida cultural no meio piauiense, registrou-a valorosamente com dois prêmios importantes que recebeu, no Piauí: um da Academia Piauiense de Letras e outro da Fundação Cultural do Piauí, ambos de poesia. Desta forma, é impossível que o Piauí não o reconheça como seu poeta, aliás um dos mais singulares, como consta de “ A Poesia do Piauí no Século XX”, antologia organizada por Assis Brasil, Editora Imago, Rio, 1995.

Publicou: “Superfície do Vento” (1968); “Sábado Árido” (1985) e “Nos Subúrbios do Ócio” (1996),

PAULO DE TARSO


Paulo de Tarso Moraes nasceu a 24-03-1960 , em Teresina (PI) e faleceu a 26-07-1986, na sua cidade natal. Poeta e jornalista. Trabalhou nos jornais "O Dia", "O Estado" e "Jornal da Manhã" e na Assessoria de Imprensa do Governo do Piauí.

Integrou a equipe do Centro Piauiense de Ação Cultural e a diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Estado do Piauí. Pertencia ao Partido dos Trabalhadores, de Teresina. Fui chefe de Paulo de Tarso na Assessoria de Imprensa do Estado, onde exerci o cargo de diretor do Departamento Técnico de Jornalismo (DTJ) e sempre avalisei as viagens de Paulo de tarso Moraes para reuniões do PT fora do Estado.
Perguntei-lhe, em certa ocasião: - sua mãe sabe que você diz não acreditar em Deus?
Paulo de Tarso sorriu. Éramos bons amigos... Gostava da sua amizade...
Em reverência à sua memória, a Prefeitura Municipal de Teresina instituiu o Concurso de Reportagem Paulo de Tarso Moraes.
Bibliografia: "Borboleta" (1987), edição póstuma.

Fonte : José Fortes - Jornalista

PAULO VERAS


Paulo Trindade Veras nasceu em Parnaíba a 23 de fevereiro de 1953 e morreu em Fortaleza a 23 de fevereiro de 1983. Foi poeta, contista e professor.professor. Formou-se em Letras pela Faculdade de Letras da Universidade Federal do Ceará. Teve participação literária e jornalística em vários órgãos da imprensa, como “Escrita” (São Paulo); “O Saco” (Fortaleza); “O Povo” (Fortaleza) e “Tribuna da Imprensa” (Rio de Janeiro), além de ter publicado seus poemas em coletânea cearense, participando do grupo alternativo Siriará, e em jornais de Porto Alegre. Obteve o 1° lugar no Concurso Nacional Pena Aymoré, de Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1978, com a obra O Centro da Pedra (Ita) e o 2° lugar no Concurso José Lins do Rêgo, com “O Derradeiro, D. Amélia”.

Faleceu ao completar 30 anos.

Publicou:
• Maus Antecedentes (em parceria com Leila Mícolis – 1981)
• O Centro da Pedra (1982)
• Os Corações Devem Ser Postos na Lata de Lixo (livro de contos)
• Queda de Braço (participação - antologia de contos)
• Poemágico (participação póstuma - antologia de poetas piauienses - 1985)

CUNHA E SILVA FILHO


Doutor em Literatura Brasileira pela UFRJ. Titular de língua inglesa aposentado do Colégio Militar. Lecionou literatura brasileira, língua inglesa no curso de Letras, inglês instrumental nos cursos de Comunicação Social da Universidade Castelo Branco.Ensaísta, crítico literário, cronista, tradutor, colaborador, desde 1963, em jornais e revistas, sobretudo do estado do Piauí. Autor de Da Costa e Silva: uma leitura da saudade (Editora da UFPI/Academia Piauiense de Letras, 1996; Da Costa e Silva: do cânone ao Modernismo. In; SANTOS, Francisco Venceslau dos. Geografias literárias - Confrontos: o local e o nacional. Rio de Janeiro: Editora Caetés, 2003, p. 113-124; Breve introdução ao curso de Letras: uma orientação. Rio de Janeiro: Editora Quártica, 2009. Tem mais três livros, As ideias no tempo, Aquela noite de Shakespeare e A sollidão na terra.Colunnista de Letra Viva, site Entretextos, de Dílson Lages. Colabora para o Diário do Povo, Teresina, Piaui. Seus interesses em literatura brasileira se concentram na relação entre literatura, pobreza e marginalidade.Da União Brasileira de Escritores(Piauí).

SAIBA MAIS:
http://asideiasnotempo.blogspot.com/2010/01/o-menino-o-pai-e-garapa_5577.html

DEUSDETH NUNES "GARRINCHA"


Cearense de Aracati, piauiense por adoção. Tarado por futebol, onde foi atleta, dirigente, cronista e historiador. Colunista desde 1964, em O Dia,Teresina (PI),com Um Prego na Chuteira (coluna). Humorista com atuações em palco e TVs piauienses. Autor de 12 livros sobre futebol e costumes piauienses. Viúvo duas vezes, sendo “bi-uvo”. Ah, advogado e político. Vereador por dois mandatos.

Publicou:"Um Prego na Chuteira I", Um Prego na Chuteira II",Um Prego na Chuteira III, Teresina Cheia de Graça, Rádio Calçada, As Tiradas de Mão Santa, As Histórias do Professor, A Saideira (De bar em bar),O Piauhylário, Foi Assim que Napoleão perdeu a guerra e As caras de Teresina. Também autor cordelista, destacando-se "A cobra do Motel", "A morte da doméstica", Mutirão dos enganados e "A vida e morte de Zé Galinha. Comentarista esportivo de rádio. Apresentador de programa de tv: "Chão da Gente". – Perfil feito pelo próprio Garrincha.

PEDRO COSTA


Pedro Nonato da Costa nasceu em 03/04/1962 em Alto Longá (PI). Filho de Raimundo Nonato da Costa e Maria Alves da Costa. Poeta, repentista e cordelista. Foi um dos idealizadores e principal fundador do Sindicato dos Cantadores e Poetas Cordelistas do Piauí, sendo o seu primeiro presidente. Organizou três coleções “Biblioteca do Cordel”, publicadas pela Fundação Cultural Mons. Chaves, reunindo vários cordelistas. Editor da revista De Repente. É Verbete do “Dicionário Biobibliográfico de Escritores Brasileiros Contemporâneos” (1998), de Adrião Neto. Em 2003, concorrendo com poetas do Brasil inteiro, logrou o 1° lugar no Concurso de Cordel, promovido pelo Metrô de São Paulo. Bibliografia: “A Morte do Cantador”; “Cavalo Brinco de Ouro”; “Mundo Todo Rimado”; “Brasil Cruzado”; “O Matuto Deputado”; “Muda Brasil”; “A Marca da Violência”; “Alto Longá e sua Gente”; “Reminiscências de Vovó Pangula”; “Dignidade no Trabalho”; “Tetra-Brasil”, Zé Bandeira e Ontõe e vários outros cordéis. Escreveu também um livro de história.

SAIBA MAIS:
http://www.overmundo.com.br/overblog/pedro-costa-o-dom-quixote-do-cordel


CUNHA NETO

Poeta, radialista, contador de “causos”, político, comerciante e lavrador. Cunha Neto (Campo Maior: 02/06/1924 – 07/02/2010) se iniciou em “cordel” em 1944, onde foi sócio da Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel, da Academia dos Poetas de Uruguaiana [RS]; da Federação Brasileira dos Poetas do Brasil, Brasília [DF]. Publicou 130 folhetos dessa literatura, dentre eles: “Amigos de Campo Maior” e “Nossa Terra, Nossa Gente”. Membro da Academia Campomaiorense de Arte e Letras – ACALE.

...Zé Cunha Neto era um autêntico cordelista, também chamado de poeta de gabinete, porque maneja a palavra escrita, mas não era um repentista, cuja principal característica é improvisar, acompanhando-se por uma viola. Foi meu amigo e amigo de meu pai. Quando tomei posse de minha cadeira na Academia do Vale do Longá, Zé Cunha me prestou uma enternecedora homenagem, declamando um poema de sua autoria sobre a minha pessoa. Não precisaria acrescentar que fiquei deveras comovido. Isso significa que o poeta era despojado da mesquinha inveja e sabia reconhecer as qualidades de outra pessoa, de outro poeta. Era um cidadão de bem e do bem. Sua mulher, dona Ana, foi uma boa e sábia companheira, que soube amparar e compreender o grande poeta popular. Nos últimos anos, vinha amargando forte depressão, que torturava seu espírito, tornando-o quase recluso, retraído, quando outrora fora alegre, expansivo e sociável. Lembrando-me dos seguintes versos de Antero de Quental: “Na mão de Deus, na sua mão direita, / Descansou afinal meu coração”, tenho a certeza de que o coração bondoso e tão sofrido do poeta Cunha Neto encontrou abrigo, amparo e lenitivo na destra do Senhor. – Elmar Carvalho

BARRIPI


José de Ribamar de Pinho Barros nnasceu a 31-05-1940 - Coroatá (MA). Filho de Antônio Vieira Barros e Luiza Palhano Pinho. Poeta, cordelista. Começou a versejar aos 12 anos e não parou mais. É o editor da revista “Caderno de Cordel – O Farol da Cultura Popular”, atualmente denominada de “Brasil Nordeste”. Membro da UBE/PI. É verbete do “Dicionário Biobibliográfico de Escritores Brasileiros Contemporâneos” (1999), de Adrião Neto. Bibliografia: “O Cordel na Voz do Povo” (1998), livro de poemas; “A Discussão do Cachorro com o Gato”; “Chico Torto e João Errado”; “A Copa de 94”; “O Verbo Ter Rimado”; “ABC da Pobreza”; “Um Candidato Legal”; “Rei Midas”; “João Esquisito e seu Casamento” e vários outros cordéis. Participou do livro “Cordéis” (2000) e da “Coletânea de Escritores Brasileiros Contemporâneos em Prosa e Verso” (1999), ambos organizados por Adrião Neto.

GISLENO FEITOSA


Gisleno Feitosa nasceu a 21/11/1949, em Iguatu-CE. Médico com pós-graduação em Ginecologia; membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Academia de Medicina do Piauí, Academia de Letras do Vale do Longá e Sociedade Brasileira de Escritores Médicos. Cronista, Contista, Poeta. Obra publicada: “Vide Bula para Viver Melhor”. Co-autor de “Florilégio Poético”, livro editado pela Sociedade Gaúcha de Médicos Poetas.


SAIBA MAIS:
http://www.portalentretextos.com.br/dicionario-de-escritores/gisleno-feitosa,152.html

JÚLIO ROMÃO


Júlio Romão da Silva nasceu em Teresina em 22/05/1917. É jornalista, poeta, etnólogo, teatrólogo, bacharel em Letras, em História e Geografia. Publicou: “Evolução do Estudo das Línguas Indígenas do Brasil, entre outros. No teatro: “José, o Vidente ou as Videiras do Faraó” – Prêmio Academia Brasileira de Letras.

SAIBA MAIS : http://www.meionorte.com/osmarjunior,osmar-homageia-julio-romao-na-camara-dos-deputados,125343.html

CLÓVIS MOURA


Clóvis Steiger de Assis Moura nasceu em 10 de julho de 1925, em Amarante, no Piauí. Jornalista, historiador, poeta, sociólogo, professor e escritor.

Membro de uma família de classe média-baixa, filho de mãe branca e pai negro tem, entre seus antepassados, um barão do Império prussiano, seu bisavô Ferdinando Von Steiger; pelo lado paterno, a escrava Carlota, sua avó e escrava de seu avô, senhor de engenho do Nordeste açucareiro. Clóvis, ainda criança, mudou-se com a família para Natal (RN), onde residiu de 1935 a 1941. Ali, a partir da Insurreição Comunista de 1935, passou a simpatizar com as idéias da esquerda. Iniciou seus estudos num colégio de padres maristas, o Colégio Santo Antônio. Ainda muito jovem fundou, à revelia dos irmãos maristas, o Grêmio Cívico-Literário "12 de Outubro", onde eram realizadas reuniões semanais para discussão de literatura e política. Segundo Moura, o grêmio cresceu e prosperou, chegando a possuir quarenta membros, participantes ativos, "cada um com seu patrono à maneira da Academia Brasileira de Letras". Comenta, ainda, que "o Grêmio contou com sócios honoráveis, como Luís da Câmara Cascudo, Elói de Souza, dentre outros autores regionais de renome". Possuiu também um jornal literário de nome O Potiguar, sob sua direção, no qual publicou o primeiro de muitos artigos sobre o Brasil, este versando sobre a Inconfidência Mineira.
Quando Clóvis Moura e seu irmão se mudaram para Salvador, em 1942, findou-se o Grêmio, muito conhecido pelos debates e publicações literárias. Na Bahia, Clóvis não chega a graduar-se em Humanidades naquele ano, e ingressou na carreira jornalística por meio do jornal O Momento, diário do Partido Comunista do Brasil - PCB.

SAIBA MAIS:
http://www.espacoacademico.com.br/032/32cruy.htm
http://www.geledes.org.br/historia/clovis-moura-5-anos-sem-o-qpensador-quilombolaq.html

FRANCISCO PEREIRA DA SILVA


Francisco Pereira da Silva - Campo Maior (PI) 1918 - Rio de Janeiro (RJ) 1985. Autor. Dramaturgo ligado à temática popular e ao universo nordestino,tem parte de sua obra encenada no Rio de Janeiro, principalmente pelo Teatro Jovem, grupo preocupado em teatralizar a realidade brasileira nos anos 60.
Depois de estudar em Teresina e São Luís do Maranhão, muda-se para o Rio de Janeiro em 1942 para estudar direito, mas acaba formando-se em biblioteconomia, e trabalhando, até a sua morte, na Biblioteca Nacional.
OBRAS: Sua primeira peça montada é Lázaro, lançada pelo Teatro Duse, com direção de Pernambuco de Oliveira, e distinguida pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais, ABCT, com o prêmio de revelação de autor, em 1952. Caso do Chapéu, Memórias de Um Sargento de Milícias (adaptação), Graça e Desgraça na Casa do Engole Cobra (1958), Romance do Vilela (1960 - Prêmio Círculo Independente de Críticos Teatrais), Cristo Proclamado(1960), Chapéu de Sebo, 1962, O Vaso Suspirado e A Nova Helena (duas peças curtas apresentadas num mesmo espetáculo), 1963, e O Chão dos Penitentes, 1965; O Chão dos Penitentes, 1965; Raimunda, Raimunda, que Paulo Afonso Grisolli monta em 1973, é seu último lançamento em cena.
Francisco Pereira da Silva deixa um significativo número de obras inéditas, entre as quais duas peças importantes: A Caça e o Caçador, poema dramático sobre as migrações nordestinas; e Amo por Amar, Que é Liberdade, drama épico sobre a vida de Gregório de Mattos, talvez a obra-prima do autor.

Francisco Pereira da Silva é também autor de roteiros cinematográficos; e, durante alguns anos, crítico teatral do Diário Carioca e da Última Hora.

SAIBA MAIS – Um apanhado completo de um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira está aqui neste primeiro link:
http://blogdozancm.blogspot.com/2009/09/o-memorial-francisco-pereira-da-silva.html

E AQUI TAMBÉM:
 http://bitorocara.blogspot.com/2010/04/ilustre-desconhecido.html

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?fuseaction=personalidades_biografia&cd_verbete=747

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?fuseaction=cias_biografia&cd_verbete=630


O Chão dos Penitentes , 1965
Acervo Cedoc/FUNARTE
Registro fotográfico autoria desconhecida
Montagem: Teatro Jovem
Em cena, entre outros atores, Othoniel Serra, Oswaldo Louzada, José Damasceno, José Wilker, Dinorah Brillante, Luis Espindola e Esther Mellinger

ABDIAS SILVA


"Qualquer notícia, mesmo a mais importante, cabe em 30 linhas! Mas, ô, Abdias, e se a bomba atômica explodir? Perguntou o iniciante Paulo José Cunha. E ele: "É a mesma coisa, bota tudo em 30 linhas. Vai ter tão pouca gente pra ler, que 30 linhas continua sendo um bom tamanho pra contar a história...".

Abdias Silva nasceu em Campo Maior, Piauí, e conviveu, nas escolas que cursou, com o ex-Senador e ex-Governador de Minas,Francelino Pereira, e com o jornalista Carlos Castelo Branco. Com a ida de Francelino para Minas e de Castelinho para o Rio, Abdias passou a acalentar o sonho de se transferir para o Sul. Teve a idéia, então, de enviar uma carta ao escritor Érico Veríssimo, em Porto Alegre.
Tinha apenas 16 anos de idade. O texto da carta encantou o escritor, que enviou telegrama “Via Western”, com poucos dizeres: “Venha, já acenei com o Dr. Breno Caldas um emprego para você no Correio do Povo. Caldas era dono do jornal. E, numa época de transporte pouco favorável, Abdias Silva viajou de navio, um Ita do Norte, fez escala em Salvador, onde deveria encontrar-se com Érico Veríssimo, que estaria de passagem dos Estados Unidos, mas houve um desencontro e ele foi então à residência de Jorge Amado, anunciando à porta que era um jornalista. Amado o recebeu com uma indagação: “Você
é o Abdias Silva?” Abdias confirmou e quis saber como ele, Amado, sabia seu nome. “O Érico me telegrafou, pedindo-me que o recebesse. Ele – o escritor viajaria ao exterior – adiou a viagem por atraso no visto”.
Em Porto Alegre, com a recomendação de Érico Veríssimo, Abdias passou a integrar a redação do Correio do Povo que mais tarde o transferiu para o Rio, para a cobertura do Senado e da Câmara dos Deputados.
Poucos anos após a transferência da Capital para Brasília, Abdias também foi transferido para a sucursal do Correio, passando a trabalhar depois no Jornal do Brasil e em o Estado de S. Paulo.
Grande amigo de Castelinho, Abdias era o primeiro a ler a Coluna do Castelo, que era, então, o mais importante artigo da imprensa brasileira. Ele a lia no original, na redação da Sucursal do JB. Às vezes, quando Castelo viajava, Abdias escrevia a coluna.

SAIBA MAIS: http://jd.netto.zip.net/

CARLOS CASTELO BRANCO


Carlos Castelo Branco, jornalista, contista e romancista, nasceu em Teresina (PI) em 15 de junho de 1920, e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), em 1º de junho de 1993. Manteve uma coluna de política no Jornal do Brasil que se tornou um marco na imprensa brasileira. Foi membro da Academia Brasileira de Letras. Publicou, entre outros: Os Militares no Poder e Introdução à Revolução de 1964.

SAIBA MAIS - A vida deste notável jornalista piauiense está aqui neste link: http://www.carloscastellobranco.com.br/